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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

“Mensalão” na Polícia Civil do Rio?

De acordo com o que a mídia vem divulgando em relação à Operação Guilhotina e seus desdobramentos, não há dúvida que os autores de Elite da Tropa 2 (livro) e Tropa de Elite 2 (filme) criaram manuais de instruções para entender o que tem se tornado público agora.

As notícias que surgem dão conta dum verdadeiro sistema de corrupção no âmbito das polícias, atingindo inclusive o ex-delegado chefe da Polícia Civil, acusado por uma testemunha, segundo O Globo, de receber propina na ordem de R$ 500.000,00 mensais:

O relato de X. detalha também o suposto pagamento de R$ 500 mil mensais a Turnowski. A propina seria paga por um sargento PM que atuava como adido – policial militar lotado em delegacias especializadas – da Divisão Antissequestro (DAS) e domina uma milícia em Jacarepaguá, além de explorar caça-níqueis em Rio das Pedras. Segundo o informante, o PM, que mora num condomínio de luxo na Barra da Tijuca, costuma participar de reuniões com policiais, entre eles Turnowski, numa badalada churrascaria do bairro e circula em veículos blindados, com escolta.


No lugar do delegado exonerado, assumiu a delegada Martha Rocha, que em entrevista à Folha decidiu não colocar a questão da corrupção no foco, por preferir “falar dos bons policias”. Só não pode a nova delegada chefe cair na armadilha que muitos comandantes e chefes policiais caem, ao serem seduzidos por se manter no cargo de maneira negociada, como brilhantemente ilustrou e aconselhou Luiz Eduardo Soares em um texto:

“O risco é ser uma ‘boa chefe’, segundo as cartilhas e os clichês. Aquela chefe capaz de ‘agregar e liderar’. Por esse ralo prosaico perdemos talentos e esperanças. Aposto que nessa hora de espanto – assumir a chefia -, algum conselheiro já lhe terá soprado ao ouvido a vulgata dos manuais de auto-ajuda gerencial. Não, Martha, resista. Recupere em você aquela cintilação rebelde dos primeiro anos. Insurja-se contra a letargia das boas intenções e o deserto moribundo do bom senso. Se você repetir o que quase todos fizeram, em nome da governabilidade, voltará a reinar a tolerância, que, onde você está, é sinônimo de cumplicidade com o intolerável. São muitas as forças da inércia e são múltiplos seus ardis. Vozes da paralisia lhe soprarão os bordões apaziguadores: componha, negocie, não exacerbe tensões, não radicalize, jogue água fria na fervura. Não, Martha, isso vale para a política, que se enobrece e enriquece com o pluralismo e as alianças. Na polícia, não. O plural de que falo, nas polícias, não é o plural das idéias divergentes. Viva essa pluralidade. O plural de que falo, aqui, é outro: é aquele que incita o convívio com segmentos corruptos.


Tarefa espinhosa assume a Delegada Martha Rocha, que precisará que os honestos e bem intencionados “saiam do armário” e componham consigo forças que se insurjam contra os segmentos corruptos, pois a corrupção é, sim, problema primeiro, urgente, inevitável – não obstante entender a defesa da delegada à probidade. É, sim, importante dizer que “nem tudo está perdido”, mas antes diga-se que perdido estará tudo que não for moral, ético, legal e profissional.

8 comentários:

Anônimo disse...

A questão salarial não pode ser esquecida

O Salário Mínimo Necessário (o valor estimado pelo DIEESE considerando o artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federal de 1988, que prevê as necessidades vitais básicas que o salário mínimo deveria suprir, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, reajustado periodicamente, de modo a preservar o poder aquisitivo), referente ao mês de dezembro de 2010 é R$ 2.227,53 (dois mil, duzentos e vinte e sete reais e cinquenta e três centavos).

http://www.dieese.org.br/rel/rac/salminMenu09-05.xml

Segundo a Carta Magna de 1988, nenhum Policial do Brasil deveria ganhar abaixo desse valor!

As questões de segurança pública devem ser tratadas como prioridade! Um serviço essencial precisa ter um salário compatível, não pode, de maneira nenhuma, oferecer uma renda inferior ao que preceitua o supracitado dispositivo constitucional.

http://www.youtube.com/watch?v=yj55rTH8M48

O PM não pensa em outra coisa nesse momento!

Anônimo disse...

PREOCUPAÇÃO PARA OS GRANDES EVENTOS

2014 - COPA DO MUNDO FIFA NO BRASIL
2016 - OLIMPÍADAS NO RIO DE JANEIRO

OBS: ESTAMOS EM 2011 E NADA FIZERAM

OS POLICIAIS MILITARES DO RIO DE JANEIRO RECEBEM SOLDOS INFERIORES AO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE, O QUE É UM ABSURDO!

Anônimo disse...

"O RIO PROCURA UM GOVERNADOR DE VERDADE"

Anônimo disse...

"O RIO PROCURA UM GOVERNADOR DE VERDADE"

HITLER E A PEC 300 disse...

ACESSEM O LINK ABAIXO E VEJAM O VÍDEO SOBRE A REALIDADE DA POLÍCIA MILITAR NO BRASIL, COM EXCEÇÃO DA PM DO DISTRITO FEDERAL É CLARO.

http://www.youtube.com/watch?v=Sj-wq0rob1Y

Anônimo disse...

PAGAR UM SOLDO ACIMA DO SALÁRIO MÍNIMO AOS POLICIAIS MILITARES É OBRIGAÇÃO!

1 9 0 (UM, NOVE, ZERO.)

Polícia Militar

Servir e proteger: uma sagrada missão

Policiais Militares desenvolvem em todo território nacional uma atividade que não é apenas importante, mas necessária para o desenvolvimento de uma comunidade, de uma cidade, de um Estado e até mesmo de um País.

Não vejo no rol de todas as profissões uma que seja tão desafiadora, tão espinhosa e tão arriscada, como a do policial militar, que tem o dever de servir e proteger o cidadão. A missão do policial militar, aquele da linha de frente, o homem de rua, é bastante dinâmica; ele não lida apenas com crimes e criminosos, o servidor policial militar ouve os apelos e gritos do seu povo - do seu cliente - ele é um líder servidor em sua comunidade, ele presta atenção às pessoas, é um educador, um orientador; ele identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seu cliente, e, além disso, o dia-a-dia de suas ações é permitir a convivência pacífica e harmoniosa entre as pessoas, e quando essa relação pacífica entre as pessoas não for possível, podendo evoluir para um conflito e até mesmo chegar ao cometimento de um crime, o que mede o verdadeiro valor e a necessidade da Instituição Polícia Militar.

Essa Instituição, através de seus integrantes, está presente em todos os momentos de dificuldades que requeira a presença de um policial. A PM tem se esforçado para prestar um serviço de qualidade e atender bem o seu cliente, o cidadão. Trata-se de uma profissão por demais desafiadora, pois cada integrante desta bicentenária corporação acorda com dezenas de tarefas para realizar, cada uma mais importante, mais urgente que a outra, sem ao menos ter a certeza de seu retorno ao seio de sua família.

Tudo isso nos motiva a fazer nossas obrigações com mais amor, com mais vontade, com mais dedicação, com mais compromisso, com mais qualidade, contribuindo para o desenvolvimento da nossa nação e lutando por uma sociedade mais segura, mais justa, mais igualitária e mais humana, mesmo que isso implique no risco da própria vida.

O MÍNIMO QUE UM GOVERNADOR PODE E DEVE FAZER É PAGAR UM SOLDO SUPERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE AOS VALOROSOS POLICIAIS MILITARES DO SEU ESTADO!

Anônimo disse...

“Mensalão” na Polícia Civil do Rio?
Não acredito,oh!

Anônimo disse...

A HORA É DE VALORIZAR A POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO!

SARGENTOS, CABOS E SOLDADOS DA PMERJ CONTINUAM RECEBENDO SOLDOS ABAIXO DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE, O QUE CARACTERIZA UMA OFENSA A UM DIREITO LÍQUIDO E CERTO CABALMENTE COMPROVADO (CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DE 1989, INCISO I DO ARTIGO 92).

DE ACORDO COM A LEI, O BOMBEIRO E O POLICIAL MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DEVEM RECEBER UM SOLDO IGUAL OU ACIMA DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE.

A ilegalidade ocorre quando haja qualquer tipo de ofensa à lei, podendo o vício dizer respeito à competência, à forma, ao objeto, ao motivo ou à finalidade.

Carta Magna

O soldo inferior ao salário mínimo desrespeita, também, a Constituição Federal de 1988 (Inciso VII do Artigo 7º). OS MILITARES ESTADUAIS PRECISAM SER RESPEITADOS!

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